22 maio 2012 arquivado em: Blog
hora de escolher quem vai ser feito…
Olha, parece que as coisas tão mais pra lá do que pra cá. Mais pra lá de bom, quero dizer. Acho que, quando aparecem coisas mais importantes (ou mais urgentes) pra você se preocupar, as outras coisas ficam parecendo fichinha. E foi assim depois da última sexta-feira de workshop, prova, trabalho e todos os empecilhos, dificuldades, burocracias e vontade de jogar bombas no universo que isso provoca. Poderia ter sido um fracasso total, mas não! O workshop foi sucesso, a prova foi… bem, foi melhor que eu esperava, e nem fui eu que apresentei o trabalho (valeu, Kaká!)! Depois dessa turbulência, é hora de voltar ao TCC.
Aparentemente, a parte escrita está concluída. Mentira, não tá, não. Ainda faltam uns tópicos que dependem de outros, mas isso é o de menos… Acontece que eu percebi que já tinha chegado a hora (se é que não passou…) de correr atrás das coisas para confeccionar as peças! O fim de maio já está á vista, e junho é mês de apresentação… 
Pois assim foi. Nesta tarde infernal de Fortaleza, decidi percorrer de uma ponta a outra (literalmente) uma das avenidas mais badaladas (sou muito boazinha) do Montese em busca dos meus suprimentos. Queria um tecido de composição com 50% ou mais de fibra sintética, e acabei achando umas coisinhas bem legais! Na verdade, eu não queria malha, não, mas como esse trabalho também gira em torno das estampas (ilustrações), e como as minhas possibilidades de impressão nessa cidade são MÍNIMAS… é o que tem pra hoje. Mas isso é outro assunto. O que eu queria mesmo era encontrar um tecidinho leve e delicado, um liso e um estampado (mas com uma estampa beeeem clarinha), pra receber meus desenhos.

vai ser flamê!

E aí, depois de quase trinta minutos de andança (à pé, viu?), um homem bem mal-humorado e rabugento (como não poderia deixar de ser) veio me dizer que tinham chegado uns flamês novos. 
Eu juro que estudo Moda há quatro anos, e juro que não sei nem pra onde é que vai essa história de nomenclatura de tecidos. Desculpa aí, sociedade.
Mas eu vi, peguei, fiz o homenzinho me mostrar todas as cores que ele tinha, fiz ele falar sobre o tecido, a composição, se era bom mesmo e todo um blá-blá-blá… No final das contas, o cara virou meu amigo, e ainda fez o favor de fazer uma nota bem legível e detalhada pra mim.
Ainda falta fazer a modelagem, ainda falta cortar, ainda falta estampar, costurar, montar o site, terminar os croquis, as fichas técnicas, a precificação, imprimir as três vias do TCC… Mas agora as coisas parecem bem mais visíveis. Mais palpáveis. Mais sólidas. Os desenhos ganhando forma e vida. Dando forma e vida a alguém. Dando a luz neste trabalho, que antes parecia interminável…
Keep going! 🙂
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