A história é muito parecida com a do outro curso, mas é sempre assim: a gente nunca sabe das pessoas que vão preencher a turma, mas sempre, sempre é inevitável não nos envolvermos com elas. Isso porque cada uma traz uma história, uma bagagem diferente, e é sempre muito gratificante ver que você consegue fazer o seu conhecimento chegar em cada uma dessas pessoas…

Os quatro sábados passaram tão rápido, que eu quase esqueci de como era cansativo chegar do estágio, engolir o almoço e preparar as coisas pra quando as meninas chegassem (sim, mais uma turma só de meninas!). Nós conseguimos fazer as aulas fluírem ao ponto de olharmos pro relógio e nos espantarmos com o adiantado da hora: “JÁ SÃO 17H?”…

E nessas quatro horas semanais, a gente constrói laços afetivos, quebra barreiras, desmancha os bloqueios mentais, expande a mente, absorve conhecimentos, troca experiências… E tudo isso consegue ser impresso nos desenhos que a gente faz em sala.

Os resultados finais não me deixam mentir.

Sob as mesmas “instruções (porque não eram regras, mas sim dicas, somas, acréscimos sobre a bagagem visual que elas já tinham)”, cada uma conseguiu se inserir nas produções. E a evolução pessoal de cada uma foi tão grande, que a gente ficou com o coração cheio de orgulho, e com uma sensação enorme de dever cumprido! Tem coisa melhor do que sentir, ver nos olhos, nas expressões das meninas o quanto elas ficaram satisfeitas com o resultado? É uma injeção de ânimo.

Pra finalizar esse post, só queria agradecer a vocês, minhas alunas queridas, pela confiança que depositaram em mim, e pelas sensações incríveis que vocês me proporcionaram ao longo destes sábados! Já estou morrendo de saudade de todas vocês!

E fico me perguntando: e agora, o que farei nas tardes de sábado? 

Até a próxima, gente!

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