13 abril 2019 arquivado em: Blog guache pessoal

bater perna no centro, cortar caminho pelas lojas americanas e comer um pastel com caldo de cana do leão do sul na praça do ferreira, coluna da hora que se arrasta devagar. Farmácia Oswaldo Cruz, Cineteatro São Luiz. Fortaleza sem memória que derruba árvore pra subir concreto e viaduto. pra percorrer a cidade em busca de vestígios do passado, olhe pra cima quando tiver andando no centro.

aldeia aldeota apavorada, blindada, e o poço da draga se jogando da ponte velha. o banho de mar na Praia de Iracema afaga os corações despedaçados, a chuva de abril alaga os atrasados na Heráclito Graça. todas as mágoas se afogam em brindes nas calçadas da gentilândia, é onde vou encontrar com os meus.

o mormaço castiga o peito e a maresia esmorece as juntas. é bonita a arrebentaçao das ondas nas pedras da beira mar, respinga e amolece tudo no corpo da gente.

são cinco e meia e lá vem as nuvens cor de rosa no céu de Raimundo Cela. Fortaleza todo dia tem um pôr do sol novo pra se amostrar, e eu coleciono cada um deles porque sei que nunca mais vão se repetir.

Fortaleza é mãe dos artistas, são filhos da luz. pego emprestado suas cores, devolvo tudo em forma de poesia.

Feliz aniversário, Fortaleza véa desmantelada.

titulo 1

titulo2

titulo 3

  • lista 1
  • lista 2
  • lista 3
  1. passo1
  2. passo2
  3. passo3

Testando a citação: o mormaço castiga o peito e a maresia esmorece as juntas. é bonita a arrebentaçao das ondas nas pedras da beira mar, respinga e amolece tudo no corpo da gente.

tags:
2
amaram
    Onde comprar materiais artísticos?
    Curso de aquarela – II Edição

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado.