29 agosto 2014 arquivado em: Blog
Nessas duas semanas em que precisei me afastar, foi praticamente impossível não produzir nada (desenhisticamente falando)! O sketchbook foi meu principal suporte de comunicação visual nesse meio tempo, e hoje mostro pra vocês alguns registros do que andei fazendo por lá 🙂

Novos experimentos com canetas, marcadores e elementos gráficos começaram a aparecer nas páginas do caderninho. Também retornei com a prática do desenho em novos papéis – o desenho abaixo foi feito em uma nota fiscal de banco.

Idas a consultórios médicos sempre rendem desenhos de observação interessantes. O casal que mostrei na foto acima apareceu por coincidência, acreditam? Só percebi a “conexão” entre os dois depois de ter chegado em casa. O interessante, também, é que a moça aparenta ser mais nova, e o rapaz, mais velho que os meus ‘modelos’ originais.

À medida que as coisas iam ficando mais “apertadas” por aqui, a minha necessidade de externar toda a pressão e carga emocional iam aumentando – isso se refletiu bastante nas quatro últimas páginas, que são as minhas preferidas so far. Experimentei marcadores de texto e colagens de papéis coloridos, retalhos e elementos gráficos, e fiquei encantada com o resultado dessa mistura!

Aqui, uma overdose de olhares, atitudes e sentimentos com cores, formatos e expressões bem diferentes do que estou habituada a trabalhar. Fiquei apaixonada pelos desenhos em papel madeira (mesmo sendo mais difíceis de preencher, pelo menos com lápis de cor) e pelo contraste entre o azul e o laranja, entre o sóbrio e o divertido.

 

De todas essas meninas, acho que essa, em azul, foi a minha favorita. Ela foi feita em um retalhinho de papel, e fui adicionando as cores intuitivamente; acabei gostando muito do resultado, e com certeza quero repetir essas escolhas e encontrar variáveis para elas.

Percebi que os registros ficaram ainda mais espontâneos do que o de costume, e que perdi o medo de estragar tudo – acho que porque estava com a cabeça cheia demais para isso, e ela precisava esvaziar de alguma maneira. Além desse sketchbook, fiz alguns registros em um outro, que pretendo mostrar em breve.
Eu sempre vou ficar maravilhada com a capacidade narrativa do sketchbook, com o poder que ele tem de revelar tanto sobre a gente de maneira tão sutil. Os últimos desenhos me são tão expressivos, que às vezes fico até receosa de compartilhar aqui, por serem tão íntimos.
Espero que esse post seja mais um incentivador pra produção artística de vocês! Que vocês se sintam inspirados e motivados a iniciar um sketchbook (ou retomar aquele que ficou esquecido), e que ele sirva de suporte gestual e emocional (como não?) pra vida  🙂
Quem leu até aqui, já sabe: deixa um recadinho aqui embaixo falando o que achou de tudo, que quero saber das impressões e opiniões de vocês.
Beijos e até a próxima!

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amaram
    Sketchbook #16
    Novidades da Miolito + concurso cultural (encerrado)! o/

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