16 abril 2014 arquivado em: Blog materiais
Semana passada, minha mãe chegou com uma novidade pra mim: um kit de pincéis da marca Santa Clara. Devido à grande aceitação de vocês à minha sugestão de resenhar materiais no blog, decidi começar a fazê-lo, e hoje vou falar pra vocês minhas impressões sobre o kit 🙂

A primeira coisa que tenho a dizer sobre o kit é que, embora esteja escrito na embalagem que os pincéis sejam para desenho artístico, na verdade eles são para nail arts (não que nail arts não seja algo artístico. Vocês entenderam.). Minha suspeita disso aumentou quando minha mãe disse que os encontrou na sessão de esmaltes, então…

Muito bem: são três pincéis de cabo metalizado; apesar disso, eles são super levinhos, o que facilita na hora de controlar a pressão sobre o pincel. São três pontas diferentes, incluindo essa com cerdas mais claras que confesso não ter descoberto do que se tratava. Se alguém souber, dá um alô aqui nos comentários! 

Para facilitar nossa vida, marquei os cabos dos pincéis com fita adesiva colorida: assim, fica mais fácil identificar que pincel faz o que. Além de marcá-los como ‘meus’ e não haver possibilidade de eles se confundirem ou misturarem com outros materiais daqui de casa.

Testei cada um em um espaço diferente do moleskine (falei sobre ele nesse post) e marquei com bolinhas das cores referentes às que coloquei nos cabos dos pincéis. Vamos lá:

Separei os resultados em categorias: 1. Duração da tinta + água no pincel: o pincel ‘rosa’ foi o melhor sucedido nesse ponto. Reparem na primeira linha que fiz para cada pincel: enquanto o pincel amarelo não conseguiu levar a tinta nem até o fim da folha, o rosa levaria por uma área bem maior que a preenchida.
2. Preenchimento inclinado: refere-se à segunda “linha”, mais larga: mais uma vez, o pincel rosa demonstrou maior capacidade de armazenamento, disputando esse mérito com o pincel amarelo. O azul deixou um pouco a desejar.
3. Preenchimento em zig-zag: são os dois últimos rastros no moleskine. Aqui, o pincel amarelo foi o melhor sucedido ao preencher pela maior área longitudinal, seguido do azul, que demonstrou capacidade um pouco inferior.

No fim das contas, o que deu pra perceber foi que cada pincel tem propriedades distintas, e que não existe o melhor e o pior pincel: cada um desempenha papéis diferentes. Por exemplo, já sei que o pincel rosa vai me proporcionar contornos excelentes, principalmente se eles forem de grandes áreas pois, nesse quesito, ele é o que mais “aguenta” levar a tinta por mais tempo x área. Já em caso de preenchimentos, sei que as melhores opções serão os pincéis azul e amarelo, pois demonstraram maior capacidade nesse sentido.
E pra quem achava que pincel pra aquarela tem que ser pincel pra aquarela, aqui está a prova que dá pra se virar com pincéis-que-não-são-para-aquarela. Acredito que o mais importante sejam as cerdas, que devem ser macias. Também dá pra fazer coisas bacanas com os pincéis de cerdas duras, só que elas agridem muito o papel, e o resultado é outro, com mais textura e mais “agressividade”.
Mami achou essas belezinhas em uma Montreal pertinho daqui, mas vocês podem perguntar pro pai Google e encontrar preços e locais de vendas 🙂
Espero que tenham gostado da resenha! E se tiverem dúvidas, comentários e/ou sugestões, deixem nos comentários, que vou tentar responder a todos. Mas agora me contem: e vocês, já tentaram usar pincéis alternativos para aquarela? Quais? Deu certo? Quero saber!
Um cheiro!
tags:
1
amaram
    o que fazer com pincéis velhos?
    Meus pincéis favoritos (aquarela e guache)

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