26 junho 2018 arquivado em: Blog materiais

No final do mês passado, recebi um convite super especial para ser ilustradora parceira da Derwent Brasil! ♥ Eles me pediram pra elencar alguns produtos que fossem úteis pra mim, e os que mais me chamaram a atenção foram o apontador elétrico (fiz um vídeozinho demonstrativo no instagram) e os lápis de cor metálicos aquareláveis. Quem me acompanha há mais tempo talvez lembre da resenha dos lápis de cor aquareláveis comuns que fiz há uns quatro anos (!), que fiquei maravilhada com a embalagem e com a qualidade da cobertura e pigmentação. É um prazer imenso poder fazer essa resenha aqui no blog, agora, nesse novo momento, e espero que vocês curtam 🙂 Vamo simbora!

Apresentação

tirei as fotos depois de testar os lápis, por isso alguns já tão menorezinhos! hihi

A embalagem é um estojo de metal contendo 12 cores, bem organizadas por nomenclatura e numeração – pra quem gosta de deixar os estojos sempre arrumadinhos no arranjo original é uma mão na roda, e é ótimo também para quem gosta de registrar as cores pra referências futuras. A paleta de cores vai do cinza ao verde, apresentando o que considerei como cinco neutros (silver, pewter, antique gold, bronze, copper), três cores mais quentes (yellow, red, pink) e três mais frias (purple, blue, green).

As cores (testes & experimentos)

(se você esfregar bem o pincel, quase não fica textura do lápis de cor na folha! :O é bem solúvel mesmo!)

Confesso que estava muito curiosa pra saber qual ia ser o grande diferencial do aspecto metálico nas cores depois de aquareláveis, e acredito que tem a ver com o nível de saturação; as cores têm esse caráter um pouco menos brilhante, e depois de seca, a tinta ganha um leve brilhinho, mas não chega a reluzir. Na foto acima, eu mostro um detalhinho do pigmento metálico que fica no pincel e dá esse acabamento diferentex na pintura.

Eu adorei testar no papel preto, e acho que é aqui que os lápis mais se destacam e dão uma reluzida de leve, em especial o silveryellow. Testei em papel sem ser pra aquarela, liso mesmo, sem textura, e deu pra perceber que a cobertura é muito boa, e que os lápis são super macios.

aplicação das cores em papel preto, lápis seco

teste em papel para aquarela, lápis seco + aquarelado

E aqui fiz um experimento trabalhando o preenchimento com o lápis de cor aquarelável direto no papel + água, sobreposições, luz x sombra e interações entre as cores, que são bem pigmentadas. A cobertura é muito boa, precisa de pouco pigmento de lápis no papel pra fazer uma pintura bem preenchida. Ah! A tinta branca por cima do balãozinho é da caneta Posca. Fiz um timelapse bem humilde que tá lá no meu IGTV, pra quem quiser conferir um pouquinho do processo 🙂

Resumo da ópera

Resolvi fazer uma lista de vantagens e desvantagens pra deixar essa postagem bem explicadinha:

+++ pigmentação  (não precisa pintar muito com lápis no papel para ter um bom preenchimento)

+++ cobertura

+++ solubilidade na água – tanto quando se usa a água por cima da pintura já feita no papel, como quando se retira a cor direto da mina. Quase não aparecem os grãos!

+++ maciez

– distribuição de cores – fiquei com a sensação de que as cores antique gold, bronze e copper são muito parecidas e poderiam dar espaço para outras.

– fidelidade da cor da embalagem para o papel – especialmente com as cores pinkred, a cor apresentada no lápis é bem diferente da que se vê no papel.

– o metalizado não aparece em superfícies mais claras, só se vê o efeito aplicado em fundos mais escuros.

E não poderia finalizar esse post sem agradecer à Derwent e à Tilibra (que é a representante oficial da marca no Brasil) pela maravilhosa oportunidade de receber esses produtos incríveis. Isso significa muito mais que uma parceria – pra mim, é uma forma de validação muito concreta do trabalho que faço e dos ideais que busco seguir e colocar em prática. ♥

Links úteis

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amaram
    Lápis de cor aquareláveis: Derwent
    Tutorial: pele negra com lápis de cor

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